quarta-feira, 16 de julho de 2014

Popularidade.

6 meses e 6 dias. Cá estou.

Hoje começo a escrever sobre tópicos aleatórios desses meus dias aqui na banda de cá de cima da América. Não estranhe se você estiver lendo isso e pensar "parece que ela tá falando e não escrevendo". Essa é a intenção. #Enjoyit

Uma coisa bem interessante e que não me dava conta quando lia, e também não tinha notado de primeira estando aqui, é o quanto quem vem de fora é popular. Claro que já convivi com gringa/o quando estava no Brasil - #RotaryClube Quem nunca?. Esta é a primeira vez, porém, que sou Eu a gringa da vez.

Brasileiro é popular por nacionalidade (redundei hihi). Minha mãe me deu um nome universal. Junta uma coisa com a outra e você tem o seguinte: uma brasileira, semi-mulata, com nome fácil, papo solto e sorriso rasgado. Não dá o que preste! Conheço de atendente do Starbucks® ao pizzaiolo da Pizzaria mais saborosa da cidade. Acho massa!

A outra parte da popularidade, tenho que lhes contar, é a solidão. Sim, nem tudo são flores. Ser popular não significa ter gente que realmente se importe com você, ou coisa e tal. Popularidade se confunde com o conceito de "estar só na multidão". Tem dias que você olha ao seu redor e se depara com olhares que você reconhece, com gestos que lhe parecem familiares e, então, você se dá conta de que aquela pessoa não te conhece.

Morar fora num país gringo tem dessas coisas. Uma hora você está super bem acompanhada e, quando menos espera, está só num mar infinito de olhares que não sabem quem você é.

Mass!!! (Sim! tem mais) Estar só na multidão significa dizer que você tem a oportunidade única de se deixar ser quem você é sem amarras ou pensamentos enraizados que você trouxe do seu país. Aqui você tem a grande chance de deixar de ser careta ou de assumir que é careta mesmo, ou de se encaretar e descobrir que você já era assim.

Conhecer novas pessoas lhe dá a nova visão do quanto você não é o que você achava o que você era. (ih, Gabi! Phuddeu Não entendi.) Em outras palavras, quando você entra em contato com outras culturas e outras pessoas inseridas nessa nova cultura, você começa a quebrar antigos conceitos de como você se via, de como você queria que a sociedade te visse e, melhor ainda, você muda, mas sua raiz continua firme e forte, porém você é, agora, o que você sempre buscou ser e não se importa mais com a sociedade e seus padrões.

Agora releia o texto. Mude os pronomes e os verbos para a primeira pessoa do singular.

#Sucesso

Em cada canto que passares, olhe o novo!
Deixe-se ser banhada de Luz nova.

8 comentários:

  1. Respostas
    1. Grata, Giselle!
      Alguns outros virão!
      #TópicosAleatórios

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  2. Talvez um pouco confuso para quem ve de fora, mas tudo o que a gente vive aqui! hehe
    Beijos

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    1. Oi Fernanda,
      Grata pela visita.
      Este foi um texto bem sem pretexto. Foi mesmo um texto pra quem tá fora do país.
      Também pra dar uma pitada de água na boca pra quem tá "preso" ao mesmo "feijão e arroz" e "salada de maionese" e acha que tá comendo bem, sem se dar a oportunidade de conhecer outras coisas.
      Abs,
      #Sucesso

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  3. Se eu estivesse fora desta realidade, este texto seria para mim totalmente sem sentido ! Mas estando aqui ele é a mais completa definição nestas duas semanas de EUA ! Parabéns ! Amei !
    Sucesso para nós !

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    1. Duas semanas!?
      Bem-vinda ao gira-mundo!
      Se em duas semana vc já se reconheceu assim, as 50 que ainda faltam vão te cativar!
      Sucesso!

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  4. Tu escreve muito bem... E assunto bem diferente

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