De tudo que quero e de todas as coisas que ficam, o que mais permanece é a vontade de poder conhecer tudo que ainda não vi e conhecer pessoas que sonho em conhecer desde que me acredito por gente. Que não me falte amor nem fé em Deus, que meus desejos me tomem de maneira que não perca a linha, que não me veja perdida, nem que me falte a coragem.
Há dias que acordo e tudo que vejo são as inúmeras possíveis chances que poderei deixar aqui no Brasil, paradas, adormecidas e, quem sabe?, até mesmo perdidas! E me desespero em saber que, muito em breve, verei os meus 30 anos chegaram vívidos e sorrateiros, como se esperassem demais de mim. Ou, quem sabe?, eu mesma tenha imposto sobre meus próprios ombros a responsabilidade de algumas realizações aos 30 - ou antes deles.
Há dias em que apenas peço que não me falte a coragem. Que Deus permita que eu apenas possa estar encarnada e com saúde para poder usufruir de tudo aquilo que ainda desejo. Bate uma onda meio melancólica, meio Lord Byron, meio coisa não resolvida, e fico meio bucólica, querendo não ver nada nem ninguém. Querendo me esconder em meus lençóis, lendo, dormindo, acordando, lendo de novo e pedindo, compulsivamente, que mais uma semana de espera acabe, que eu consiga resolver tudo isso e que toda a força que tenho me faça ainda mais forte, que ela esteja ainda mais perene.
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